Filas, falta de preparo e péssimo atendimento: O problema de saúde enfrentado no país é extremamente grave. Conheça alguns dados alarmantes neste artigo. 

Em 2018, uma pesquisa do UOL listou os principais problemas enfrentados pela saúde  e pública no país.  Sendo esta última a que apresenta a situação mais alarmante, com falta de médicos e remédios, além de grande despreparo dos profissionais de saúde.  Siga com a leitura e conheça alguns desses problemas tão críticos que enfrentamos atualmente:

Faltam médicos

O SUS vivencia uma falta de médicos crônica no país. Além disso, os profissionais estão mal distribuídos pelas regiões, o que faz com que algumas cidades sejam ainda mais carentes quando o assunto é saúde.

De acordo com dados do CFM (Conselho Federal de Medicina), há apenas um médico para cada 470 brasileiros. Nas regiões Norte e Nordeste, o número chega a 953,3 e 749,6, respectivamente.

A espera é longa

Infelizmente, quando falamos de SUS, a espera demorada é quase parte do protocolo. Com isso, o sistema público realiza bem menos consultas do que poderia e deveria.

Isso acontece, entre outros fatores, porque a demanda é muito maior do que a oferta. Para você ter uma ideia, desde 1998, 90 milhões de novos usuários foram incluídos no SUS. Ainda assim, o gasto com o sistema se manteve em US$ 400 por habitante/ano.

A formação para médicos é deficitária

Outro dado alarmante, de acordo com o Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo), é que quase 40% dos médicos recém-formados não passam nos exames.

No restante do Brasil, apenas os Estados de Goiás e Rondônia aplicam uma avaliação aos médicos. Além disso, duas cada dez faculdades de medicina não atingiram a nota esperada no no Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes) em 2016.

Essas informações alertam para o fato de que há um despreparo muito grande nos médicos brasileiros.

Some à isso a falta de infraestrutura oferecida pelo SUS e a grande demanda pelos serviços que será possível entender a amplitude do problema enfrentado pela saúde no país.

Atendimento emergencial ruim

Infelizmente, não é incomum presenciarmos pacientes que precisam de atendimento emergencial esperando por horas a fio em postos de saúde e nos setores de emergência de hospitais.

Muitas vezes, é justamente um atendimento rápido e de qualidade que permite a um paciente que se recupere na totalidade.

No entanto, nos estudos do Ipea sobre os serviços prestados pelo SUS, o tempo de espera de atendimento recebeu as maiores notas negativas: 31,1% (postos de saúde) e 31,4% (urgência ou emergência).

Leitos insuficientes

Nos 3 primeiros meses de 2018, a falta de leitos no sistema de saúde pública foi o 8º principal motivo de reclamação dos brasileiros no site Reclame Aqui.

O Brasil conta com apenas 2,3 leitos por mil habitantes, número inferior ao recomendado pela MS: entre 3 e 5.

Nas UTIs, o déficit de leitos ainda é grande no neonatal. Em média, são 1,5 leitos por mil nascidos vivos, abaixo dos 4 leitos recomendados pela entidade.

 Falta de recursos para a saúde traz problemas generalizados

Estes e outros problemas enfrentados pela saúde pública no país são consequência de recursos baixos e mal alocados.

Apenas 3,6% do orçamento do governo federal em 2018 foi destinado à saúde. Sendo que a média mundial, de acordo com a OMS, é de 11,7%.

Com isso, a população fica refém de um sistema que é pouco eficiente, demorado e de baixa qualidade.

Assim, é cada vez mais importante que a contratação de um plano de saúde seja considerada como um investimento em você.

Afinal, ao contar com um convênio médico, é possível garantir um acompanhamento mais próximo e, inclusive, realizar exames e consultas preventivas. Com isso, você cuida mais do seu bem-estar e da longevidade.

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