Conheça mais detalhes de uma profissão que está em alta e, possivelmente, estará entre as maiores do Brasil do futuro!

A população brasileira está envelhecendo mais. Estima-se, inclusive, que o Brasil terá a quinta maior população idosa do mundo em 2030, de acordo com dados do IBGE.

Isso significa que começaremos a vivenciar uma mudança profunda na sociedade. E, consequentemente, haverá uma demanda maior para produtos e serviços voltados aos idosos.

A profissão de cuidador de idosos, inclusive, é um exemplo destas novas demandas que começam a surgir. Apesar de ainda estarmos um pouco distantes de 2030, a profissão está crescendo no Brasil.

E o melhor de tudo: muitas pessoas têm encontrado o prazer e a satisfação profissional (e pessoal) que, até então, não conseguiam visualizar em suas carreiras.

Demanda crescente para cuidador de idosos

Para você ter uma ideia, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostra que a demanda pela contratação de cuidadores de idosos aumentou 547% em 10 anos.

Em 2007, existiam cerca de 5.263 profissionais na área. Em 2017, o número já ultrapassava os 34 mil!

Inclusive, este crescimento tem acontecido mesmo em meio à crise econômica do país. Afinal, como este é um serviço de saúde e o número de idosos não para de crescer, muitas famílias sacrificam outros tipos de consumo, mas não deixam o familiar desassistido.

Regulamentação e profissionalização ainda escassos

É importante dizer que, mesmo com o crescimento da profissão de cuidador de idosos, a regulamentação da área ainda tem muito a ser desenvolvida.

Afinal, a ocupação ainda não foi considerada como uma profissão. Portanto, não existem regras claras a respeito da formação e dos conhecimentos que este profissional deve ter.

O aumento da procura por cuidadores de idosos também faz com que existam poucos profissionais devidamente capacitados para o cargo. E, como estamos falando de uma atividade delicada e que lida com a saúde, é essencial ficar atento às qualificações do profissional.

De forma geral, a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) recomenda que sejam contratadas pessoas maiores de idade e que tenham realizado cursos na área entre 80 e 160 horas.

Características pessoais como paciência, empatia e grande atenção também são essenciais para trabalhar na área. Afinal, o profissional deve garantir a segurança do idoso ao mesmo tempo em que preserva a sua liberdade e privacidade.

Mais tranquilidade e segurança para o idoso

É importante dizer que a profissão de cuidador de idosos ainda é cercada de alguns preconceitos. Saiba que os próprios idosos se sentem mais seguros ao saberem que não estão sozinhos em casa e podem contar com a ajuda e a companhia de um profissional.

Além de ajudar o idoso com tarefas como se locomover e tomar os medicamentos, o cuidador de idosos pode representar o fim da solidão para muitas pessoas.

Dessa forma, o profissional passa a ser visto como alguém da família, uma pessoa em que o idoso pode confiar e dividir os momentos do cotidiano.

Como se tornar cuidador de idosos

Se essa é uma área pela qual você se interessa, saiba que é possível encontrar cursos técnicos que capacitam para a profissão. Alguns deles, como é o caso do oferecido pela Central Nacional Unimed, são gratuitos.

Tenha em mente que um cuidador de idosos precisa estar a par das questões de saúde e também das emocionais para exercer sua função. Por isso, este é um trabalho que demanda o envolvimento de corpo corpo e alma!