O Parkinson é uma doença sem cura ou prevenção. Ainda assim, é importante conhecer sobre o mal para que o tratamento tenha uma boa resposta.
O mal de Parkinson é uma doença progressiva no sistema neurológico e que afeta principalmente o cérebro. Ele é caracterizado por prejudicar a coordenação motora e provocar tremores. Com isso, a mobilidade fica comprometida.
Infelizmente, esse é um dos distúrbios mais comuns na terceira idade e não há maneiras de preveni-lo. No entanto, se não for tratado, o Parkinson pode levar à deterioração de todas as funções cerebrais e à morte prematura.
Continue com a leitura e entenda melhor as causas e tratamentos dessa doença!
Causas do Parkinson
O Parkinson surge quando as células nervosas do nosso cérebro param de produzir dopamina, substância química responsável por ajudar a controlar os nossos movimentos musculares.
Sem a dopamina, o cérebro não consegue enviar as mensagens de movimentação corretamente para o corpo, levando à perda da função muscular.
A causa exata do desgaste destas células que produzem a dopamina ainda é desconhecida. No entanto, os pesquisadores acreditam que elas podem ser decorrentes de causas genéticas ou do meio ambiente, como exposição a toxinas.
Fatores de risco do mal de Parkinson
Jovens raramente apresentam a doença, uma vez que ela é mais comum por volta dos 60 ou mais anos.
Quem tem um parente próximo com Parkinson também tem mais chances de desenvolver a doença. Ainda assim, o risco é bem pequeno.
Por fim, outro fator de risco está no gênero: homens são mais propensos a terem Parkinson do que mulheres.
Sintomas da doença de Parkinson
Apesar de os tremores serem mais conhecidos, o Parkinson está atrelado à outros sintomas, especialmente quando a doença vai se desenvolvendo.
No começo, além dos tremores, é comum observar lentidão e rigidez muscular. Depois, com a evolução do quadro, sintomas como dificuldade de engolir, falta de expressão no rosto e tendência a babar começam a surgir.
Vale dizer que o Parkinson pode afetar apenas um ou os dois lados de corpo. Além disso, a perda de funções decorrente da doente variam de caso para caso.
Diagnóstico e tratamento
Não existem exames específicos para diagnosticar o Parkinson. A doença é identificada por um neurologista com base no histórico médico do paciente, na análise dos sintomas e com exames neurológicos e físicos.
Como não há cura conhecida para o Parkinson, o tratamento tem como objetivo controlar os sintomas. Para isso, são usados medicamentos específicos, no entanto, pode haver a necessidade de uma cirurgia.
Durante o tratamento de Parkinson, o médico também pode recomendar mudanças no estilo de vida da pessoa. Incluir atividades físicas contínuas costuma colaborar para o tratamento, bem como realizar terapia física.
Quem é diagnosticado com Parkinson precisa trabalhar em conjunto com os médicos para controlar e aliviar os sintomas. Por isso, manter as atividades físicas, uma alimentação saudável, evitar o estresse e adaptar a casa e os utensílios faz toda a diferença.
Infelizmente, não há como prevenir o aparecimento do Parkinson em quem já tem predisposição à doença. No entanto, manter boas condições físicas ajuda a melhorar a evolução no tratamento
Você conhece alguém que sofre de Parkinson? Conte para a gente nos comentários como é a rotina e o tratamento dessa pessoa para trocarmos experiências!